Vício
A cabeça
gira
Meu corpo
transpira
Uma montanha
russa
Numa dose
boa
A chorar
atoa
Em minha
camurça
Tento evitar
Não dá pra
explicar
Um vício
constante
Que me faz
esquecer
Os problemas
que arrumo
Sem mesmo
perceber
Uma dose
aqui
Uma garrafa
lá
Já são
quatro da manhã
Começou o
desespero
O copo na
mesa
E o dono
quer fechar
Esquecer é
fácil
Beber é uma
alegria
Alegria essa
triste
Triste essa
minha valentia
O difícil é
controlar
E amenizar
essa agonia
O me carro
foi guinchado
Perdi o meu
emprego
O dinheiro
que sobrou
O qual
deveria guardar
Gastei todo
em uísque
Naquela
mesma mesa de bar
E assim eu
vou levando
Essa vida
vagabunda
Desprezível
e solitária
Bebo 2 e 5
copos
Nessa vida
desgraçada
Comentários
Postar um comentário