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Encarcerada pela solitude
Se me odeias, então anule
Anule a linha que nos une
Anule os afetos e então assume
Assume que não me esaueceu
Assume que o amor da sua vida sou eu
Assume o risco que é ficar comigo
Assume tudo e eu te ensino

Ensino-o a me amar
E assim então, a me aceitar
Te mostro o gosto bom da vida
Te provo o quão és bonita
Permeio o caule do mais perfeito som
E então cantaremos-o num único tom
Pra saber os mistérios que o destino nos trás
Não temer ao desconhecido é preciso ser capaz

A castidade do homem não está naquilo que tem ou no que faz
Está no que ele é e no que és capaz
O amor é a utopia que move os pseudo-desacreditados
Levar a vida é como puxar as rédias do cavalo
Só cuidado para da mesma não levar rasteira
A fraqueza do animal racional está na suas besteiras
Quando não pensa, então, age pelo impulso
E quando se vê, já é tarde para mudar tudo